
Em agosto de 2017, as vendas do varejo na Bahia seguiram em queda (-0,6%) em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Em julho, já haviam recuado 0,7% nessa comparação.
Nesse confronto, o varejo baiano teve desempenho próximo à média nacional (-0,5%) e acompanhou outros 15 estados em que as vendas recuaram. Os piores resultados registrados pelo comércio, nesse confronto, vieram de Sergipe (-1,4%), São Paulo (-1,7%) e Amazonas (-3,2%).
Dos 10 estados com aumentos nas vendas em agosto, frente a julho, os destaques foram os desempenhos de Tocantins (5,5%), Rondônia (3,9%) e Roraima (2,6%). No Paraná, as venda se mantiveram estáveis (0,0%) nessa comparação.
Apesar do resultado negativo frente a julho, quando a comparação é com o ano de 2016, as vendas do comércio varejista baiano seguem em alta (1,0%) em agosto, acelerando em relação a julho, quando haviam crescido 0,6%. Foi o terceiro incremento consecutivo das vendas nesse tipo de confronto, depois de quase dois anos e meio de recuos seguidos.
Ainda assim, em relação a agosto de 2016, o varejo baiano (1,0%) segue crescendo bem menos que a média nacional (3,6%) e mantém o segundo resultado positivo mais tímido, acima apenas do Ceará (0,2%).
Dos 27 estados, 6 tiveram quedas nas vendas do comércio em agosto17/agosto16, sendo as mais intensas em Goiás (-8,0%), Paraíba (-7,8%) e Distrito Federal (-4,0%). Por outro lado, o varejo teve seus melhores resultados, nessa comparação, em Santa Catarina (16,4%), Acre (12,9%) e Rondônia (12,8%).
As vendas do varejo baiano seguem em queda no acumulado no ano de 2017 (-1,8%) e nos 12 meses encerrados em agosto (-5,0%). Ambos os recuos são bem mais intensos que a média nacional (+0,7% e -1,6% respectivamente), mas seguem numa trajetória de desaceleração do ritmo de perdas desde o início de 2017.
Dos 27 estados, 14 ainda apresentam queda nas vendas do varejo no acumulado de 2017 e 19 seguem com resultados negativos para o acumulado em 12 meses. Continue lendo