Não há manifestações de rua ou protestos nas redes sociais, nem mesmo por parte dos virtuosos “indignados da nação”, mas o fato continua sendo o que o fato é: os julgamentos dos réus e denunciados na Lava-Jato ao Supremo Tribunal Federal simplesmente não acontecem – e nem acontecerão antes que o tema caia no esquecimento geral.

São deputados, senadores, ministros, todos fazendo parte da turma graúda e poderosa, ainda que alguns estejam entre os derrotados nas urnas, mas não perderam o foro.

O STF, repito, deve ser o guardião da Constituição Federal e precisa estabelecer um padrão de interpretação, como qualquer país civilizado. Mas já deixou bastante claro: julgamento de autoridade não há de acontecer por lá – não é esta a vocação da Corte.

Os processos contra essa turma dormem nas gavetas e acompanham a sonolência provocada pelas sessões do mesmo STF.

Ricardo Mota do TNH

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