Após um ano de crise, em que algumas cidades chegaram a cancelar a folia em 2017, o carnaval de 2018 deve injetar R$ 11,14 bilhões na economia brasileira. Os dados são do Ministério do Turismo, que fala ainda no aumento da movimentação de turistas e na alta taxa de ocupação da rede hoteleira.
De acordo com o governo, 10,6 milhões de brasileiros devem viajar entre os dias 9 e 13 de fevereiro e 400 mil estrangeiros são esperados para curtir a folia no país.
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Seis cidades são responsáveis por atrair o maior número de foliões. Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Recife e Olinda são responsáveis por 65% de toda a movimentação financeira no período: R$ 7, 4 bilhões.
“Estamos vivendo a expectativa de ter o melhor carnaval da história para o setor turístico e as previsões de números de viajantes e de movimentação financeira comprovam tal fator. Isso é resultado de um trabalho que vem sendo feito para preparar cada vez mais os destinos para receberem os visitantes de todo o Brasil e também do mundo, com a melhoria na infraestrutura, qualificação dos serviços e legalização do setor”, declarou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
A estimativa da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV) é que as vendas dos pacotes de viagens aumentem 15% em relação ao mesmo período de 2017 até o fim do carnaval. Além das cidades conhecidas pela folia, Foz do Iguaçu (PR) e os cruzeiros também estão na lista de opções mais procuradas nesta época do ano.
Números por estados
No Rio de Janeiro, famoso pelos desfiles das escolas de samba na Sapucaí e pelo forte carnaval de rua, a estimativa do Ministério é de que sejam 6,5 milhões de foliões no carnaval — 1, 5 milhão só de turistas. Entre moradores e visitantes, a folia carioca deve movimentar R$ 3, 5 bilhões na economia da capital.
Os hotéis esperam chegar à marca de 85% de ocupação geral na cidade, segundo o Ministério do Turismo — número 7% maior que o do ano passado. De acordo com o SindHotéis Rio, até o momento, cerca de 78% dos quartos de hotéis localizados na Zona Sul da capital – nos bairros de Copacabana, Leme, Ipanema, Leblon, Flamengo, Botafogo e Centro – estão reservados. Na Barra da Tijuca, o índice de reserva já é de 70%.
Já em São Paulo, que viu o número de blocos crescer nos últimos anos, o carnaval deve movimentar R$ 464 milhões na economia local com turistas e moradores aproveitando os desfiles no sambódromo e o carnaval de rua. A ocupação nos hotéis da região litorânea de São Paulo chegará a 90%, segundo a São Paulo Turismo (SPTuris).
Salvador e seus trios elétricos de axé devem receber 770 mil turistas, sendo 400 mil do interior da Bahia e 300 mil vindos de estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Dentre os turistas, a expectativa é que 70 mil sejam estrangeiros de países como Argentina, França, Chile, Alemanha e Uruguai.
A capital baiana deve arrecadar R$ 1,7 bilhão com o carnaval. E os hotéis em toda a cidade devem chegar a 98% de ocupação, alcançando 100% nos estabelecimentos próximos aos circuitos de Barra e Ondina. Segundo o Ministério do Turismo, durante o carnaval, os turistas nacionais chegam a desembolsar, em média, R$ 4.915 e os estrangeiros R$ 3.500, conforme informou o G1.
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.