O senador Aécio Neves, pressionado, impôs a condição para renunciar a presidência nacional do PSDB – que o vice-presidente, Tasso Jereissati, renuncie também.
Pressionado para renunciar a presidência do partido, Aécio havia prometido dar a resposta esta semana, provavelmente nesta terça-feira 24, mas já circularam informações sobre a condição que vai impor para renunciar.
E a condição não interessa ao grupo de Jereissati, ou seja, ao PSDB paulista.
O irônico é que o Aécio não destruiu a si mesmo, mas o Brasil ao estimular as chamadas “pautas bombas”, que engessaram o governo Dilma, e o próprio partido. Na disputa para presidente, se a eleição fosse hoje, o PSDB sequer estaria no segundo turno.
Culpa do Aécio.
Chega a ser constrangedora a presença do Aécio no Senado; ele próprio se sente desconfortável.
Mas, ele vai resistir porque entende que se capitular a situação fica ainda pior.
A aposta mais forte do Aécio é na amnésia política nacional, que ele acha que vai favorecê-lo.
Parece maldição; o Aécio se juntou ao Eduardo Cunha para destruir a Dilma e os dois agora amargam as consequências da lei do retorno – os dois estão processados por roubo, enquanto a Dilma lidera a disputa para o Senado em Minas Gerais.
A Dilma, cujo domicilio eleitoral é no Rio Grande do Sul, tem até abril do ano que vem para decidir se transfere o título para Minas Gerais e ajuda a sepultar o Aécio – que está tecnicamente empatado no segundo lugar com Josué Alencar (PMDB), filho do ex-vice-presidente José Alencar, na disputa pela segunda vaga no Senado.
Realmente, é dura a lei do retorno. Só o Aécio que pode mesurar a intensidade dessa dor.
Blog do Bob – GazetaWeb
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), graduando em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.