Durante toda a pandemia, 53% dos brasileiros em idade para trabalhar perderam a ocupação. O percentual corresponde a 93 milhões de pessoas e integra pesquisa desenvolvida pelo professor sênior da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP, Hélio Zykberstajn,

Nos trimestres encerrados em julho e agosto, o número de trabalhadores que estavam desempregados e não procuram ocupação era de 45,3%. A média histórica é de 38,9%

“Imagine um vendedor nos cruzamentos em semáforo, ou quem vende bolo ou sanduíche no metrô? As ruas ficaram desertas. O transporte público ficou às moscas. O pessoal não tinha o que fazer, ficou sem ocupação”, afirmou Zylberstajn, que também coordena o projeto Salariômetro, da Fipe.

De acordo com o especialista, a medida que permitiu a redução de salário/jornada e a suspensão do contrato de trabalho reduziu a perda de empregos formais. “Não foi pouca gente. Essa quantidade de pessoas cujo emprego foi preservado deve beirar os 12 milhões.”

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