A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), vem a público manifestar total indignação à violência cometida contra o médico plantonista Abel Louro de Figueiredo, que no exercício de sua função foi agredido verbal e fisicamente na madrugada do domingo (11), nas dependências da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Conquista.
De acordo com os relatos, um grupo que acompanhava um idoso, encaminhado à unidade após sofrer profundo corte no pé direito, não aceitou a transferência do paciente para o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), visto que o hospital presta atendimento com melhores condições para o referido caso.
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Abel Louro atendia outro paciente quando o grupo de agressores entrou na sala e exigiu o prontuário, contudo, o médico explicou que a cópia do documento deveria ser feita mediante solicitação por escrito à Coordenação da UPA. Os agressores chegaram ainda a proferir palavras difamatórias e injuriosas contra o profissional.
Após algumas tentativas, começaram as investidas. Abel foi agredido com chutes na região lombar, ficando o uniforme e óculos danificados, porém conseguiu sair do consultório e pedir auxílio a outros servidores, que acionaram a polícia. Os agressores evadiram do local e por receio de represálias, o médico pediu para que a unidade fosse trancada com cadeado.
O prefeito Mário Alexandre definiu o episódio como lamentável e a atitude como uma ofensa aos profissionais que dedicam suas vidas para cuidar da saúde da população. “Uma orientação médica deve ser seguida para o bem do paciente. Esse tipo de situação é inadmissível e fere os direitos funcionais do servidor público garantidos por lei. Mas vamos continuar determinados no propósito de garantir o respeito e a preservação da integridade física dos nossos servidores, especialmente daqueles que lidam diariamente com vidas, exercendo de forma digna seu trabalho”.
O Código Penal, no artigo 331 prevê como crime ofender funcionários em exercício da função ou devido a ela, com pena de detenção de seis meses a dois anos ou multa. Feito o Boletim de Ocorrência (BO), incumbe no momento aos órgãos competentes a investigação e demais providências legais.
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Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.