Ilhéus coleta porta a porta uma média mensal de 200 toneladas de resíduo domiciliar. A atividade é dividida com a limpeza das ruas do município. Esse tipo de recolhimento é realizado, em todas as vias com condições de tráfego de caminhões na cidade. Onde o veículo não passa, a coleta é manual, como ocorre nas escadarias dos morros.
Hermano Fahning, titular Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, pede mais consciência da população a respeito do descarte irregular de lixo. Ele registrou que a Prefeitura Municipal eliminou 22 pontos que continham lixeiras viciadas e concluiu que o lixo urbano é um problema social. “A Prefeitura deve coletar o lixo, mas o cidadão precisa ajudar”.
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Segundo a secretaria, 100% do município é coberto pelo serviço. Das faixas de areia das praias, retira-se uma média mensal de 20 toneladas de lixo. A CTA, empresa responsável pela coleta opera com novos caminhões e 160 novas lixeiras foram instaladas na Orla Sul, Litorânea Norte e Lomanto Junior para intensificar o fluxo de coletas.
Óleo vazado – Há 60 dias um carregamento de óleo (petróleo cru) vazado atinge as praias do Nordeste brasileiro desde o início de setembro. A origem ainda é desconhecida segundo os órgãos competentes. Em Ilhéus, as manchas chegaram no último dia 25 de outubro, e desde então, equipes de limpeza se dividem nas praias juntamente com voluntários.
Em alguns pontos, a Prefeitura manterá contenedores, tipo de depósito colocado em alguns bairros, a exemplo do Alto Formoso, na Conquista. O espaço, recém-inaugurado, foi totalmente requalificado com obras de contenção de encosta, mirante e praça de convivência. O antigo lixão, agora abriga uma das mais belas vista da cidade.
Fahning observou ainda que as consequências do descarte irregular de resíduos ocasionam entupimentos de bueiros que provocam a proliferação de doenças. “Isso é caso de saúde pública e contamos com a compreensão da população com relação ao seu lixo. O dinheiro gasto para corrigir essa situação poderia ser aplicado para outros fins.
Dados recentes mostraram que no Brasil a disposição dos resíduos sólidos ainda se dá, na maior parte das cidades, em lixões, o que ocasiona uma série de problemas de ordem social, econômica, sanitária, além da poluição e da contaminação do ambiente (IBGE, 2000). Todo mundo gera lixo, e cada um é responsável pelo descarte correto do que não quer mais.

Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.