15 de setembro de 2024

O sarampo é uma doença viral, com alto risco de transmissão pela tosse e espirro, que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. É causada pelo morbillivirus e os principais sintomas são febre alta (acima de 38,5°C), dor de cabeça, manchas vermelhas – que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas e se espalham pelo corpo -, tosse, coriza, conjuntivite e mal-estar.

“A única medida efetiva de prevenção contra o sarampo é a vacina tríplice viral, que também imuniza contra caxumba e rubéola”, alerta a pediatra, auditora da Central Nacional Unimed, Gilvânia Mota. Ela destaca que essa imunização faz parte do calendário vacinal e é distribuída gratuitamente nos postos de saúde.

O estado da Bahia reforça a campanha de esclarecimento e imunização contra o sarampo e a Central Nacional Unimed contribui com o trabalho de disseminação de informações. A população com idade entre 12 meses e 49 anos, que ainda não se protegeu, deverá comparecer a uma das unidades da rede básica de saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, munida do cartão de vacina e documento de identificação para atualização.  

Calendário de vacinação

“A primeira dose da tríplice viral deve ser tomada com um ano de vida e a segunda é aplicada três meses depois”, esclarece Dra. Gilvânia Mota. No entanto, caso a vacinação não seja feita no tempo ideal, ainda é possível se proteger. “Até os 29 anos é necessário tomar as duas doses, entre 30 e 49 anos é ministrada dose única”, afirma. “Entretanto, a imunização não é feita acima dos 50 anos”. É importante destacar que a vacina está disponível na rede básica de saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Quem deve se vacinar contra o sarampo:

– 12 meses a 4 anos: uma dose da tríplice viral e uma dose da tetra viral (com intervalo de 30 dias);

– 5 a 29 anos: duas doses da tríplice viral (com intervalo de 30 dias);

-30 a 49 anos: uma dose do tríplice viral;

– Profissionais de saúde de qualquer idade portando documento comprobatório (crachá, contracheque, carteira de trabalho): duas doses da tríplice viral, respeitando o intervalo de 30 dias após a primeira.

 

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