Foi inaugurado na noite desta sexta-feira (26) o Teatro Municipal Candinha Dória, em Itabuna. Na inauguração do novo espaço, realizada pelo governador Rui Costa, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) e a cantora Ivete Sangalo deram as boas vindas aos amantes da música e da cultura, que ocupavam os 600 lugares, e aos profissionais que atuam no equipamento.
“O teatro está pronto para o uso da comunidade e já inaugurando com toda a força, com apresentações da Osba e de Ivete. Como há, evidentemente, uma limitação de pessoas dentro do teatro, haverá também uma festa aqui ao lado para que todos possam comemorar essa grande inauguração”, afirmou Rui, que ainda assinou no palco uma ordem de serviço para recuperação do Centro de Cultura de Itabuna.
Neta de Candinha Dória, que dá nome ao teatro, a diretora do equipamento, Cláudia Dória, descreveu a noite como “emocionante. Minha avó foi uma pessoa que batalhou pela arte, foi precursora, coordenadora do centro de cultura até 91 anos de idade. Foi uma mulher que lutou pelo teatro na nossa cidade”. Sobre o espaço, ela explicou que “a sala principal é recoberta com lã de rocha. Temos iluminação completa, um som muito bom. Itabuna não tinha nenhum teatro e hoje temos essa coisa maravilhosa, que é o Teatro Municipal Candinha Dória”.
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A entrega do teatro marca ainda os 109 anos de emancipação do município. Para o maestro da Osba, Carlos Prazeres, o momento é histórico na cultura baiana. “Só de chegar a este teatro, vê-lo por fora, a gente já ficou absolutamente extasiado. Eu fico muito honrado de fazer parte desse momento tão importante na Bahia. Eu acredito que essa é a verdadeira revolução, que permite que todos tenham acesso à cultura e à arte. Construir um teatro dessa grandeza em Itabuna, no interior, é algo que define um norte para esse país crescer”.
Na plateia, a coordenadora de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Rafaela Caldas, 38 anos, revelou que era a primeira vez que assistia a uma apresentação no Teatro Municipal de Itabuna, que estava fechado há 10 anos. “Este novo teatro é um grande ganho tanto para as artes quanto para encontros científicos da nossa área. Para eventos culturais, a gente tinha que ir para Ilhéus ou até para Salvador. Agora, todos vão poder participar da parte cultural do município. Eu achei tudo muito lindo, tudo encantador, desde a entrada até aqui dentro. Tudo como de uma grande capital”.
O equipamento também inspira novas gerações. Ana Clara Caldas e Ana Sofia Brito, ambas com 9 anos, fizeram uma apresentação de dança para os operários que trabalharam na obra. “Este teatro representa Itabuna. Itabuna está crescendo, eu também estou crescendo e, com esse teatro em Itabuna, eu também posso ser uma artista”, disse Ana Sofia.
Projeto
Com capacidade para receber diversos tipos de espetáculos, o Teatro Municipal Candinha Dória possui um amplo foyer e sistemas modernos de infraestrutura (iluminação, sonorização, acústica, ar-condicionado, etc.), prometendo se transformar em um dos principais cartões postais da cidade. As obras foram concluídas graças a um convênio firmado pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), com a prefeitura para repasse dos recursos da ordem de R$ 30 milhões.
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.