Com a definição do novo governo e Jair Bolsonaro (PSL) eleito, as expectativas para o mercado de trabalho são positivas, mas se você está pensando em mudar sua carreira e se arriscar em uma nova empreitada o ideal é esperar pelo até começar o segundo trimestre de 2019.
Essa é opinião de Gabriel Santos, gerente sênior da divisão de serviços financeiros da consultoria e recrutadora Talenses.
Para ele, além das incertezas de como será o início do ano com o novo governo, “o primeiro trimestre costuma apresentar um mercado de trabalho mais contraído, devido principalmente às férias e carnaval. É sazonal, o início de ano costuma ser um período nebuloso”, explica durante entrevista na edição de novembro do programa Carreiras do Mercado. Assista esta edição completa no vídeo acima.
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Segundo ele, as perspectivas é de que 2019 será um bom ano para economia e isso reflete automaticamente no mercado de trabalho, com maior volume de contratações e maior número de posições ofertadas. “Mas ainda é cedo para ter certeza de como será o ano que vem. Vai depender da agenda econômica, de reformas serem aprovadas ou não. A percepção vai melhorando ou piorando conforme o ano for passando”, afirma.
Transição de carreira
Santos afirma que a transição de carreira exige atenção, não só pelo momento, mas porque é realmente um grande passo para o profissional.
“Hoje, se a pessoa puder esperar um pouco para fazer essa mudança, é melhor [dado o cenário incerto para o ano que vem]. A não ser que tenha 100% de certeza disso. É preciso enumerar os principais riscos e tentar mitigá-los”, disse o especialista.
Segundo ele, a primeira coisa que se deve fazer antes de mudar de carreira é mapear as empresas para onde quer ir, avaliar oportunidades, ver se a nova companhia ou novo segmento está crescendo e entender se a perspectiva é realmente de melhora se optar por mudar.
Além disso, tem o fator pessoal. Essas grandes mudanças podem mexer com a família, como uma mudança de cidade, por exemplo.
Vale dizer também que vários fatores podem incentivar uma mudança de carreira, como a profissão estar deixando de existir, um limite de idade, estresse e falta de bem-estar e até demissões em massa.
Recolocação no mercado
Outra dica que o especialista deu para conseguir um emprego em 2019, no novo cenário econômico potencialmente promissor, é pensar que o mercado é competitivo e cada vez mais são contratadas as pessoas mais bem preparadas para as vagas específicas que estão buscando.
“Se prepare para a oportunidade e monte seu currículo também pensando na vaga que quer. Esteja antenado com o mercado, faça cursos e especializações que façam sentido para seu plano de carreira e crescimento na sua área de atuação”, afirma.
Mercado financeiro
O mercado financeiro pode se beneficiar com o novo governo e é uma área que tem potencial de crescimento daqui para frente, segundo Santos.
Essa área, segundo ele, tende a ter profissionais mais arrojados, mais abertos e propensos a serem multitarefas, o que é uma boa notícia, porque isso será cada vez mais importante no setor daqui para frente. Quer começar e não sabe por onde? Abra sua conta na XP – é de graça.
“Aquele profissional que contratávamos antes, especializado em algo, passa a ser importante dentro de uma visão estratégica para a empresa. Ele deve passar a ter uma visão horizontal, não só da sua própria cadeira, mas do todo. Certamente isso será buscado no novo ano”, afirma.
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.