12 de setembro de 2024

(Crédito: Reuters)

No segundo trimestre de 2018, faltou trabalho para 27,6 milhões de pessoas no Brasil. A chamada taxa de subutilização da força de trabalho foi de 24,6%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (16/8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O indicador inclui os desempregados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial (pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar).

O número de desalentados chegou a 4,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, resultado superior ao do 1º trimestre de 2018 (4,6 milhões) e do 2º trimestre de 2017 (4 milhões de pessoas). Esse foi o maior contingente de desalentados desde 2012, quando a pesquisa começou a ser feita.

De acordo com o IBGE, a população desalentada é aquela que está fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: “não conseguia trabalho adequado, ou não tinha experiência ou qualificação, ou era considerado muito jovem ou ou idosa, ou não havia trabalho na localidade em que residia – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga”. Ela faz parte da força de trabalho potencial.

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