Diante das dúvidas e polêmicas sobre a eficácia das vacinas contra o novo coronavírus, o médico da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, o infectologista Fernando Romero, explica o porquê de algumas pessoas, mesmo depois de imunizadas, contraírem o vírus. O especialista reforça que as vacinas são eficazes e os resultados em todo o mundo estão comprovando isso.
Para as pessoas que ainda têm dúvidas sobre a vacina, o médico Fernando Romero, esclarece que somente depois de 15 a 30 dias da tomada da segunda dose (o período da chamada “janela imunológica” depende do fabricante) os imunizantes começam a proteger em sua plenitude.
O profissional afirma que quanto mais pessoas vacinadas um número menor ficará doentes. Ele cita Israel como exemplo de sucesso na batalha contra a Covid-19. Conforme dados oficiais, 50% da população daquele país já recebeu ao menos uma dose da vacina. Israel registra queda significativa no número de casos da doença.
O infectologista avalia ser necessário vencer a resistência de algumas pessoas quanto aos efeitos das vacinas. “Um dos objetivos dos imunizantes é prevenir os casos mais graves. Com isso, reduzir as internações, a necessidade oxigenioterapia, sequelas da doença e óbitos causados nos pacientes mais graves”.
TRANSMISSÃO DO VÍRUS
O médico destaca ainda que caso a pessoa vacinada seja infectada, ela transmite o vírus. Por isso, que quem já recebeu as duas doses do imunizante deve continuar fazendo o uso de máscara. “E se puder, deve manter o distanciamento social. São medidas importantes nessa guerra contra o novo coronavírus”, reforça.
O infectologista alerta que é preciso que as pessoas entendam que as vacinas autorizadas contra o novo coronavírus já estão ajudando a salvar milhares de vidas no mundo. Ele ressalta que os imunizantes têm de 50% a 95% de eficácia contra a doença, conforme ensaios clínicos realizados em diferentes países.
Fernando Romero avalia que as pessoas precisam entender que a vacina não é a única forma de evitar-se a disseminação do vírus, mas também medidas como o distanciamento social, uso de máscaras e higienização. “São medidas que devemos manter, talvez, por alguns anos. As pessoas devem contribuir mais nesse processo de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus”, observa o especialista.
Ele destaca ainda que, nesta segunda onda de pandemia do novo coronavírus, aumentou muito a quantidade de pessoas infectadas e há maior número de jovens com o agravamento no quadro de saúde. Outro detalhe é que as pessoas estão ficando mais tempo internadas, segundo o médico.
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), graduando em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.