Elas são obrigatórias (Decreto n. 030 de 25 de abril de 2020), mas já foram recomendadas incontáveis vezes. As máscaras de proteção, seja de pano ou descartáveis, protegem da disseminação do novo coronavírus, mas na prática, a recomendação não é seguida por todos, principalmente, quando as tarefas são feitas pertinho de casa.

Na região de vários bairros saindo do centro, moradores percebem na primeira saída de casa, gente na rua sem máscaras.

Enfermeira, de 40 anos, diz “já estar acostumada” com o uso, devido a profissão. Analisando a presença de pessoas com e sem a proteção andando pelas calçadas, ela observou que “os mais velhos andam com a máscara, os que estão sem são na faixa de 30 anos”.

Com risadas, ela tenta corrigir a amiga que a acompanhou para ir até a academia marcar horário para os treinos. “Percebo que tem gente que anda sem porque fala que é rapidinho, inclusive minha amiga”, aponta.

Moradora do Viela, opta por usar as máscaras de pano e tem várias. Perto do meio-dia, ela estava sem “pois nenhuma havia secado” e admite sair sem. “Acho que as de pano são mais seguras sim, mas eu mesma admito que vou na minha tia, que é vizinha de casa, sem a máscara”.

No Condomínio Sol e Mar, é seletivo no uso. J.P.S. afirma que é comum ver pessoas andando pelas ruas sem máscara. A dele, deixa guardada na gaveta e retira assim que chega qualquer cliente no comércio. “Só tiro quando venho sentar aqui na frente, qualquer outro lugar ao ar livre eu uso”.

O problema é a população que não está usando máscara e nem lavando as mãos, e o comércio não pode receber “tal punição”. Tem que punir os CPF’s, não os CNPJ’s. Mas, não há a fiscalização de CPF’s.

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