Uma fila enorme de familiares de doentes que precisam de oxigênio se formou nesta sexta-feira (15), em frente à White Martins em Manaus. A empresa é a principal fornecedora do produto na cidade. Hospitais da capital amazonense não têm o gás, o que fez com que as pessoas tentassem, por conta própria, encher cilindros de oxigênio para ajudar parentes internados.
Muitas pessoas também buscam o produto por terem familiares, em casa, com outras doenças que dificultam a respiração.
Hospitais lotados e sem oxigênio
O caos que instalou na Saúde de Manaus começou com o aumento de internações por Covid, que lotou os hospitais. Com a demanda, o oxigênio nas unidades foi insuficiente e as empresas fornecedoras no estado não conseguiram atender a necessidade, que ficou seis vezes maior.
Nesta sexta, o Hospital Delphina Aziz, referência para tratamento de casos de Covid, anunciou superlotação. Por conta disso, o Exército começou a montar uma enfermaria de campanha na frente da unidade, que deve disponibilizar 60 leitos.
O maior pronto-socorro do Estado, HPS 28 de Agosto, também começou a recusar novos pacientes, nesta sexta, por conta de superlotação. Ambulâncias com doentes que chegavam na unidade tiveram que voltar para buscar vaga em outros hospitais.
Informações G1
Licenciado em Ciências Humanas e Sociais e suas tecnologias (UFSB). Pós-graduado em Tecnologias WEB (UNOPAR), Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (UNOPAR) & Técnico em redes computadores (SENAI-BA).
“A macaxeira é popular
É macaxeira pr’ali, macaxeira pra cá
E em tudo que é farinhada a macaxeira tá.” (Djavan)