O governador de São Paulo João Doria Júnior acompanha a reunião da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para liberar o uso emergencial da vacina Coronavac no Hospital das Clínicas (HC) junto à cúpula do Instituto Butantan neste domingo, 17 de janeiro.

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Além de Doria, estão presentes no HC o diretor-geral do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn. A presença do trio indica que, uma vez que o uso emergencial da Coronavac seja aprovado pela Anvisa, deve começar a vacinação em profissionais de saúde do HC neste domingo, ainda que de forma simbólica.

Enquanto a votação continua na Anvisa, com a leitura do voto da relatora, no HC já foi escolhida a primeira brasileira a ser vacinada em solo brasileiro: uma enfermeira negra do Emilio Ribas.

Mônica Calazans, de 54 anos, trabalha na UTI da instituição e faz parte do grupo de risco, pois é obesa, hipertensa e diabética. Segundo informações da Folha, a enfermeira mora em Itaquera, periferia de São Paulo, com o filho e cuida da mãe, que tem 72 anos.

Em seu perfil do Twitter, Doria declarou que entregará as vacinas do Instituto Butantan ao Ministério da Saúde para que sejam distribuída em São Paulo.

A vacinação com a Coronvac em São Paulo estava prevista para a próxima segunda-feira (18) e o governador João Doria Jr. realiza uma coletiva de imprensa nesta tarde, na qual deve anunciar os próximos passos da vacinação e da quarentena em SP.

Durante a reunião da Anvisa, a área técnica apresentou seus relatórios sobre a vacina da empresa chinesa Sinovac e a vacina feita por Oxford com a AstraZeneca. Ambas tiveram a recomendação de aprovação para uso emergencial pelos técnicos.

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