O Ministério da Saúde abre nesta segunda-feira (3/6) a vacinação contra a gripe para toda a população nos postos de saúde. Até a última sexta-feira (31/5), foi voltada exclusivamente para o público prioritário, que inclui categorias como gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), crianças entre seis meses a menores de seis anos, idosos, e indígenas.

A ação ocorre após o Ministério da Saúde não ter atingido a meta de vacinar 90% desse grupo, composto, no total, por 59,4 milhões de pessoas.  Segundo a pasta, quase 80% desse público se vacinou, o que equivale a 47,5 milhões de pessoas.

Apenas dois estados haviam atingido a meta de vacinar 90% do público-alvo até a última quarta-feira (29/5): Amazonas (94,4%), que iniciou a campanha mais cedo neste ano, e Amapá (94,7%). Os estados de Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo e Alagoas tinham coberturas acima de 85%. Já o estado do Rio de Janeiro era o que apresentava menor cobertura, com 57,6%, seguido do Acre (64,9%) e de São Paulo (65,4%).

Incluídos na campanha neste ano, policiais e bombeiros eram o grupo com vacinação mais baixa – apenas 32% do público previsto foi vacinado até a última quarta-feira. A nova fase da campanha se estenderá até os estoques restantes da vacina terminarem. Ela pode ser tomada em postos de saúde, desde que não haja contraindicação.

A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, entre eles o da gripe A (H1N1), que responde por metade de casos de gripe neste ano. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até o dia 11 de maio, foram registrados 807 casos de síndrome respiratória aguda grave —que abrangem casos atendidos em hospitais– por gripe, com 144 mortes. Deste total, 407 casos e 86 mortes foram pelo vírus A H1N1, informou o Simões Filho.

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