Um dos expoentes da luta indígena na Bahia e no Brasil, Rosivaldo Ferreira da Silva, o cacique tupinambá Babau, acompanha com atenção os desdobramentos do governo Bolsonaro. No começo do ano, Babau pediu proteção ao Estado e ao Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA). Dizia ter sido alertado de um plano. Fazendeiros do sul baiano pretendiam matar parentes dele como forma de intimidação.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o cacique afirma que até o momento “tudo está tranquilo”. No entanto, diz que ainda não é tempo de comemorar. “Estamos observando”, informou. O cacique, que lidera 218 famílias tupinambás entre Una, Ilhéus e Buerarema, comentou sobre a retirada das demarcações de terras indígenas pela Funai e considerou vitoriosa a campanha contra a municipalização da saúde indígena.
Babau também rebateu o argumento de que uma rejeição aos índios levou Bolsonaro a ganhar em Buerarema e afirmou que o presidente “é mal-informado”, quanto à atuação dos indígenas. “Hoje, por exemplo, nós temos mais de 50 advogados indígenas, temos mais de 30 sociólogos indígenas, vários formados em administração, índios médicos, enfermeiros”, relata.
Informações do Bahia Notícias
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), graduando em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.