8 de fevereiro de 2025

A chuva forte por toda a Bahia tem causado estragos em várias regiões do estado. Na Escola Municipal Professor Paulo Freire, em llhéus, o temporal derrubou parte do teto da instituição, que fica no bairro Teotônio Vilela. As aulas não foram suspensas.

A estrutura caiu durante a madrugada de quarta-feira (28), quando choveu 58 mm, segundo a Defesa Civil de Ilhéus. A escola atende 28 turmas, formadas por cerca de 1.100 estudantes. Das 14 salas onde os alunos estudam, 11 estão com telhas quebradas.

As crianças, como o Mário Jorge, de 10 anos, têm medo do risco que a estrutura oferece.

“Eu queria que melhorasse o telhado porque ele está muito quebrado por causa da chuva, que derruba as telhas quando cai. Tem até o risco de cair na cabeça de um e até falecer”, disse.
 
A diretoria da escola informou que a unidade passou por pequenos reparos no telhado, em 2017. As mudanças, no entanto, não foram suficientes. O conserto dos novos buracos serão feitos entre o sábado (1º) e o domingo (2) para não atrapalhar as aulas.

Ainda segundo a diretoria, a escola vai passar por uma grande reforma em dezembro, depois do encerramento do ano letivo. A Secretaria Municipal de Educação de Ilhéus informou que a Secretária de Infraestrutura foi informada do problema.

Um vídeo gravado por um funcionário da instituição mostra a escola alagada por conta da água da chuva que entrou pelos buracos no teto. Em imagens feitas pela mãe de um estudante, é possível ver o chão coberto de água.

O teto das salas é forrado, mas a estrutura não aguenta o volume de água. Em vários pontos da escola é possível ver, através do forro, as várias telhas quebradas da sala.

A dona de casa Genimárcia Farias tem dois filhos que estudam no segundo ano. Com a estrutura precária, ela se preocupa com a integridade das crianças.

“Aqui as salas são alagadas. Por mais que eles limpem depois, isso tudo é um transtorno para os nossos filhos”, disse.
 
Para secar as salas de aula, a escola conta com duas funcionárias que fazem o trabalho. Por conta da demanda, alguns professores, como George Santos, chegam a ajudar no escoamento da água para otimizar o tempo.

“Os alunos chegando e a gente tendo que remanejar porque a gente tinha que enxugar. A demanda é muito grande e a escola só tem duas funcionárias, que aí não conseguem dar conta porque é uma situação bem complicada. A gente fica em uma situação bem complicada, porque o aluno perde esse período de aula que fica um pouquinho fora da sala para poder enxugar”, disse George ao G1.

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