10 de dezembro de 2024

Em alusão ao Outubro Rosa, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lançou nesta terça-feira (2) a campanha +Acesso para Celebrar a Vida. Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da entidade, Antônio Luiz Frasson, afirmou que o objetivo da ação é mobilizar as prefeituras e as secretarias municipais de Saúde. “São elas que determinam o acesso ao tratamento para quem tem câncer, para que o tratamento se inicie em pelo menos 60 dias a partir do diagnóstico, segundo a lei”, argumentou.

A Lei 12.732, em vigor desde 2012, estabelece que o primeiro tratamento oncológico no Sistema Único de Saúde (SUS) deve se iniciar no prazo máximo de 60 dias a partir da assinatura do laudo patológico ou em prazo menor, de acordo com a necessidade terapêutica do caso registrada no prontuário do paciente.

“A gente quer que as pessoas não apenas façam mamografia e tenham acesso ao rastreamento, mas que, tendo feito um diagnóstico, elas tenham condições de iniciar um tratamento de forma mais rápida possível. E isso depende, basicamente, da gestão municipal. O que a gente quer é reduzir fila para cirurgia, para radioterapia, para quimioterapia. Porque não adianta você estimular o diagnóstico precoce e a pessoa demorar seis meses para começar o tratamento porque não tem acesso”, defendeu.

A campanha enfatiza que se as mulheres com câncer forem atendidas rapidamente, terão mais condições para celebrar a vida. Antônio Frasson explicou que se o tratamento demora mais de três meses para começar, o prognóstico é pior. “Quando uma mulher com câncer de mama é operada, a radioterapia tem que começar em três meses. Se tiver que fazer quimioterapia, quanto antes começar melhor, mas não deve passar de três meses”, advertiu o presidente da SBM. “É isso que a gente quer chamar a atenção”. Do BN.

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