O reforço na campanha de conscientização, ações educativas, diagnóstico precoce e agilidade no encaminhamento ao tratamento são algumas das metas desenvolvidas ao longo do ano, para diminuir a mortalidade e os casos de transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), Aids e hepatites virais. A secretaria municipal de Saúde (Sesau), informa que mantem o plano de ações e metas de controle, prevenção da doença, projetos que facilitam o acesso a serviços de assistência social e promoção da cidadania, por meio do programa de IST/Aids. A rede municipal de saúde oferece às pessoas que tiveram contato com alguma situação de risco de contágio, um medicamento que deve ser administrado em até 72 horas, para evitar a contaminação pelo vírus.

Por sua vez, a Sesau ressalta que é falsa a informação divulgada semana passada em um blog da cidade, informando que “casos de Aids explodiram em Ilhéus”. Por meio do blog, um conselheiro do grupo EROS relata que em 2009 foram registrados 614 casos de AIDS no município. Segundo ele, passados nove anos e os casos da doença explodiram na cidade, com aumento de sífilis e hepatites com agravantes de morte por negligência no tratamento e por falta de profissionais na rede do CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento).

A verdade – Dados apresentados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) apontam que o município de Ilhéus registrou em 10 anos, 259 casos de HIV (2007 a 2017). Desse total de casos, 143 homens, 104 mulheres e 12 crianças. A maioria dos infectados pelo vírus HIV tem entre 20 e 35 anos de idade. Já no primeiro trimestre de 2018, o setor registrou até agora dois casos, sendo um homem e uma mulher e nenhuma criança. O programa de IST/Aids, facilita o acesso a serviços de assistência social e promoção da cidadania com articulação de diversas ações, inclusive nas secretarias municipais.

“Hoje em dia estamos trabalhando a prevenção combinada. Antigamente se achava que só o preservativo era suficiente para prevenir a Aids. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter Aids”, esclarece a chefe do programa de Infecção Sexualmente Transmissível (IST/Aids), Uiara Costa. De acordo com ela, há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, mas salienta que “podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações”, orienta Uiara.

Assim pega – Sexo vaginal sem camisinha; sexo anal sem camisinha; sexo oral sem camisinha; uso de seringa por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado, da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação e instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Assim não pega – Sexo desde que se use corretamente a camisinha; masturbação a dois; beijo no rosto ou na boca; suor e lágrima; picada de inseto; aperto de mão ou abraço; sabonete/toalha/lençóis; talheres/copos; assento de ônibus; piscina; banheiro; doação de sangue e pelo ar.

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