
Mais dois macacos foram encontrados mortos no bairro de Baixa de Quintas, em Salvador, nesta sexta-feira (2). Com isso, subiu para 61 o número de macacos achados mortos na capital baiana com suspeita de febre amarela, este ano, segundo informou a Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
Outros sete animais foram achados vivos, mas deontes. Conforme a secretaria, amostras de sangue dos macacos mortos e dos adoentados estão em análise para confirmar se eles tinham a doença, mas nenhum resultado foi divulgado ainda.
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Entre os bairros em que houve registro estão Ondina, Castelo Branco, Garcia, Sussuarana, Valéria e Pau da Lima, onde foi achado o primeiro animal morto com suspeita da doença. Os macacos encontrados nesses locais foram recolhidos pela Guarda Civil Municipal, após solicitação de moradores.
Este ano, o único caso de febre amarela notificado na Bahia foi o de um morador de São Paulo que viajou para Itaberaba, na Chapada Diamantina, e morreu no hospital Couto Maia, na capital. O caso é tratado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), como importado, já que a vítima não contraiu a doença em território baiano.
A morte de um homem de 57 anos, diagnosticado com febre amarela, em Santo Estevão, a 150 km de Salvador, é investigada. A vítima tomou a vacina contra a doença e, dois dias depois, começou a apresentar complicações. O homem tinha problemas de alcoolismo e o fígado bastante debilitado. A suspeita é que a morte pode ter ocorrido por conta de uma reação adversa à vacina.
Em janeiro do ano passado, apenas um macaco foi encontrado morto em Salvador. Durante todo o ano foram 13 animais achados mortos na capital com confirmação de febre amarela.
Macaco não transmite a doença
Conforme a prefeitura, os cidadãos não devem matar os animais, pois eles não transmitem o vírus da febre amarela, doença que tem como vetor o mosquito Aedes aegypti, o mesmo causador da dengue, zika e chikungunya. O macaco é um sentinela da doença – ou seja, indica quando ela está presente.
Segundo a prefeitura, ao matar um macaco, a pessoa pode responder por maus-tratos e ser enquadrada no artigo 29 da Lei 9605/98 – Lei de crimes ambientais, com pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa.
Aqueles animais encontrados ainda vivos, mas debilitados, são soltos na natureza após a realização de todos os exames necessários durante o período da quarentena, atestando boa saúde. Conforme diz G1.

Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.