No ano passado, 21 pessoas foram resgatadas de trabalho escravo na Bahia. O estado é o quinto, desde 2003, onde a prática desumana ainda persiste no Brasil.

Das 21 pessoas resgatadas, 9 são venezuelanas. O órgão fiscalizou diversas áreas, tanto na zona rural quanto na urbana. A atividade onde o trabalho escravo é mais utilizado é a agropecuária, sendo a cadeia do cacau a que apresenta os maiores índices no estado baiano, conforme informado pelo G1 a partir dos dados do MPT.

Em Ilhéus, importante cidade do polo produtivo de cacau no sul da Bahia, as vítimas já estavam sob o domínio dos fazendeiros há anos. Elas viviam em condições precárias, sem esgoto e água encanada, além de instalações elétricas com risco de curto-circuito.

Segundo o MPT, ao todo cerca de mil pessoas em situação de trabalho análogo à escravidão foram resgatadas nas 45 operações realizadas pelo órgão em todo o país.

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