As eleições municipais caminham para a reta final. Em Ilhéus, o cenário político aponta que teremos uma disputa acirrada entre Valderico Junior (União Brasil) e Adélia Pinheiro (PT). Bento Lima (PSD) corre por fora, com chances remotas de incomodar a briga entre os dois favoritos. Bem atrás, aparece Coronel Resende (PL), já ciente da provável derrota. O candidato da extrema direita, entretanto, pode ter um papel determinante no resultado que veremos no dia 6 de outubro.

Circulou na imprensa ilheense, nesta sexta-feira (20), a possibilidade do Coronel Resende desistir da sua candidatura. A notícia caiu como uma bomba no eleitoral municipal, que já não esperava mais uma reviravolta a essa altura do campeonato. O que para muitos foi visto como algo sem fundamento, inclusive rapidamente esclarecido pelo diretório municipal do PL, pode ser que faça algum sentido. Se a disputa está tão dividida entre Valderico Junior e Adélia, qualquer apoio expressivo para um lado ou para o outro, pode definir o resultado da eleição.

Na nota, o PL não descarta um possível apoio a Valderico. Afirma que “qualquer alteração na estratégia será comunicada oficialmente pelo partido”, e que tem como “principal preocupação combater o avanço do PT em Ilhéus, sem vaidades ou interesses pessoais”. Uma atitude assim não seria de se estranhar, já que nessas eleições, o PL abriu mão de candidaturas em Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e outras cidades, com intuito de somar forças contra a esquerda.

A deixa, diante do atual cenário político, levanta a seguinte questão: Coronel Resende vai fazer o que for necessário para impedir a eleição de Adélia? A chave está em suas mãos!

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