Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi anunciado nesta segunda-feira (3), o início da primeira etapa das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). Este trecho ligará Caetité, no sudoeste baiano, a Ilhéus, onde houve a cerimônia para começar a construção. O evento também contou com a presença da primeira- dama, Janja Lula da Silva, do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, Deputados Federais e Estaduais, prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, executivos nacionais e globais da companhia, além de demais autoridades e representantes dos municípios que integram a área de influência da ferrovia.

Ligando as cidades baianas de Caetité e Ilhéus, a FIOL 1 terá um total de 537 quilômetros de extensão, passando por 19 municípios, com previsão de estar concluída e em operação a partir do ano de 2027. O Lote 1F, por onde começam as obras, possui 127 quilômetros de extensão, ao longo de Ilhéus, Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara. As obras no Lote 1F têm previsão de durar 36 meses.

“É uma vergonha o Brasil está importando trigo, quando ele poderia estar produzindo aqui no Brasil para gerar mais emprego e oportunidade de crescimento de cidadania para o nosso povo. Então esse país precisa definitivamente cumprir com esses compromissos: estabilidade, credibilidade e previsibilidade. Nós temos que colocar no papel e cumprir para que ninguém seja pego de surpresa. É de interesse da soberania nacional a gente fazer essa ferrovia e outras ferrovias no país, para que a gente possa ter essa país competitivo com qualquer outro do mundo. O Brasil será do tamanho que a gente quiser que ele seja.” Disse Lula.

A construção será feita pela Bahia Mineração (BAMIN), que arrematou a obra em leilão. Ao todo, a FIOL terá três trechos, com 1.527 km de extensão. A ferrovia ligará o futuro Porto de Ilhéus à cidade tocantinense de Figuerirópolis, fazendo a conexão com a Ferrovia Norte-Sul. A ferrovia será um corredor para o escoamento de minério da região sul da Bahia e de grãos da região oeste. A estimativa é de que, quando estiver em operação, a emissão de gases do efeito estufa seja reduzida em 86%.

O governo federal, junto com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), trabalha para a concessão dos outros dois trechos: a FIOL II, entre Caetité e Barreiras, com obras em andamento, e a FIOL III, de Barreiras a Figueirópolis, que aguarda licença de instalação.

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