Buscando ampliar a qualidade do ensino e do aprendizado dos estudantes, a Prefeitura de Ilhéus, por meio das secretarias de Educação (Seduc) e Cultura (Secult), dará início ao curso de formação em Educação Patrimonial, com abordagem do estudo da história e cultura do município. Destinado a professores, coordenadores, diretores e funcionários que atuam na rede pública municipal, a capacitação visa estimular nos participantes o desejo de apropriação e pertencimento pela cultura, memória e patrimônio histórico local.
Os encontros estão previstos para acontecer uma vez por mês, entre abril e novembro, alternando entre presenciais e virtuais. As datas serão acordadas em conjunto. As reuniões presenciais serão realizadas no Museu da Capitania de Ilhéus, localizado no Palácio Paranaguá, Centro, e no distrito do Rio do Engenho. O curso tem sua aula inaugural de forma presencial no dia 17 de abril, das 18 às 22h.
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No total, foram ofertadas e preenchidas 35 vagas. De acordo com a Seduc, devido ao sucesso e interesse dos participantes pela capacitação, um cadastro reserva foi aberto. O curso terá carga horária total de 80 horas. Ao final da capacitação, todos os participantes receberão certificado de conclusão.
As aulas serão ministradas pela museóloga Vitória Bispo Carvalho e pela arqueóloga Sarah Silva, com a mediação da professora Thaís Moura, e participação especial do historiador e titular da Secult, Geraldo Magela. A secretária de Educação, Eliane Oliveira, explicou que o Documento Curricular Referencial de Ilhéus (DRCI) é o único já pronto em toda a Bahia.
“Tudo nosso é planejado. A gente tem feito pesquisa com os alunos, professores, com toda a equipe da Seduc e comunidade. Estamos aqui hoje pra falar que cultura e educação estão juntos, caminhando lado a lado. Como é que o mundo conhece a história de Ilhéus e os nossos alunos não conhecem? Então, a gente está fazendo o nosso papel enquanto educador. O pontapé será dia 17 de abril e teremos até o final do ano formações, eventos, visitas, e os nossos alunos poderão tirar as suas dúvidas. A nossa cultura precisa estar em evidência.”
De acordo com Magela, ainda em parceria com a Seduc, será lançada uma cartilha sobre o patrimônio histórico e cultural de Ilhéus.
“O material vai envolver diversos aspectos do patrimônio material e imaterial. Ficamos muito felizes quando existe uma demanda, uma procura de professores para discutir esse assunto. As pessoas querem saber mais sobre Ilhéus e muita gente não conhece o rico patrimônio existente no município. Então, estamos nesse processo de resgate, estamos indo para dentro das escolas e com certeza isso vai ampliar e fazer com que Ilhéus tenha um desenvolvimento, um aspecto cultural melhor. A educação faz a transformação no dia a dia”, disse.
Conforme a professora Taís Moura, a proposta objetiva colocar o DRCI em prática e fazer com que o documento se transforme em uma ferramenta para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem. “O nosso DRCI aborda temas que devem ser trabalhados na sala de aula e um desses temas é a história de Ilhéus. Vamos promover esses cursos para introduzir conhecimentos, a fim de que os professores possam ampliar o diálogo e a metodologia nas escolas”, acrescentou a docente.
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.