O presidente do Conselho Municipal de Saúde de Ilhéus, Marcos Lessa, teve o seu aplicativo de WhatsApp clonado, no final da tarde desta quarta-feira (31) em Ilhéus. Pelo menos 10 contatos de seu celular já teriam sido procurados pelo golpista, que pedia transferências de valores de 800 reais em nome do Presidente, para pagar um suposto boleto.

O estelionatário teve acesso ao aplicativo após receber uma ligação de um suposto assessor de um Deputado, após isso não conseguiu mais acessar o aplicativo.

Marcos Lessa não é o primeiro a ter seu WhatsApp clonado em Ilhéus, no início do ano, o ex-candidato a Prefeito, Cacá Colchões, teve seu número de WhatsApp clonado por golpistas.

O ex vice-prefeito, José Nasal, teve em 2018 seu número vinculado ao WhatsApp clonado, um amigo chegou a realizar uma transferência de R$ 3,8 mil, para uma conta bancária após receber uma mensagem acreditando ser do político. 

Especialistas ensinam os usuários a não ter seu aplicativo de WhatsApp clonado, primeiramente assegure-se de que seu WhatsApp está protegido do acesso de terceiros. Para isso, tenha a autenticação em duas etapas ativada. Assim, se alguém tentar clonar seu WhatsApp, você receberá um alerta de acesso indevido em outro dispositivo.

Para ativar, abra as configurações do WhatsApp, selecione “Conta”, depois “Verificação em duas etapas”, e toque em “Ativar”. Em seguida, você precisará definir uma senha de seis dígitos para proteger sua conta. Evite números sequenciais e datas de aniversário para dificultar o trabalho de invasores.

Outra opção é instalar aplicativos que colocam senhas em seu mensageiro. Há diversos programas assim na Play Store. Com eles, seu app será colocado em uma “pasta segura”: mesmo que alguém descubra a senha de seu celular, precisará descobrir também a senha do WhatsApp.

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