Após as aves conhecidas como maritacas buscarem abrigo em varandas de apartamentos de Ilhéus, uma grande quantidade desse animal foi registrada em uma fábrica da cidade, localizada no bairro Iguape. (Assista aqui)

Até o momento seis aves foram encontradas mortas, e muitas outras feridas. O problema começou depois que as árvores em que as maritacas costumavam ficar, na Avenida Soares Lopes, foram cortadas pela prefeitura de Ilhéus.

Segundo especialistas, a causa das mortes pode ser cansaço físico, de tanto procurarem por um lugar apropriado para descanso, após o corte das árvores.

A prefeitura do município informou que está sendo elaborado um plano de ação para ajudar na readaptação das aves e maritacas da paisagem urbana. Ainda conforme a prefeitura, vai ser apurado se, durante o corte das árvores, preceitos legais foram violados ou inobservados.

De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo de Ilhéus, os cortes faziam parte das obras dos acessos viários da nova Ponte Jorge Amado, conforme licenciamento ambiental.

Segundo informações do órgão, dentre as ações programadas para readaptação das maritacas, está a elaboração do plano adequado de remoção e realocação das aves para a reacomodação definitiva em novo habitat.

Outras medidas compensatórias, como o plantio imediato de mudas de espécies da Mata Atlântica, próprias para a zona urbana, com altura mínima de 1,5 metro e que não impactam o sistema viário, estão sendo adotadas como contrapartida das árvores que foram removidas, nas mediações da área da licença ambiental.

Informações do G1

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