Os servidores da saúde de Itabuna, paralisaram as atividades nesta segunda-feira (13). Conforme informou a categoria, a suspensão das atividades ocorre por causa do atraso de salários.
Os servidores disseram também que só vão retomar as atividades quando o salário for pago, mas não detalharam há quantos meses estão sem receber. Profissionais que atuam no Samu da cidade também aderiram á mobilização.
A suspensão das atividades ocorre neste período em que há um enfrentamento do coronavírus e Itabuna é uma das cidades com maior coeficiente de infecção, conforme aponta o último boletim da Secretarial Estadual da Saúde (Sesab). Itabuna possui mais de 3,5 mil casos de Covid-19 e o número de óbitos passa de 70.
Além disso, a cidade está sem secretário de Saúde, já que o antigo gestor da pasta, Juvenal Maynart, pediu exoneração.
Apesar da paralisação, 30% do efetivo seguem em atividade, principalmente para atendimento. Segundo a categoria, em torno de 1,2 mil a 1,6 mil servidores da saúde estão com seus salários atrasados.
Além do atraso salarial, os servidores denunciam a falta de condições de trabalho.
“Os servidores trabalham em péssimas condições, os locais de trabalho não são nada salubres e a gente lamenta que, em plena pandemia, os salários estejam atrasados, principalmente do servidores que estão aqui na linha de frente do combate ao coronavírus”, disse uma servidora.
O G1 entrou em contato com a prefeitura, que deve se posicionar sobre o caso ainda nesta segunda-feira. (G1)
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), graduando em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.