As últimas semanas foram marcadas por manifestações antirracistas em várias partes do mundo. Como um eco deste movimento, páginas nas redes sociais foram criadas para expor estudantes de várias universidades que teriam fraudado o sistema de cotas raciais.

Na UESC, a exposição dos estudantes surgiu por meio de dois perfis no Twitter, o @fraudadoresuesc e @fraudes_uesc. As páginas utilizaram a rede social para publicar fotos e os nomes dos estudantes registrados no SISU que teriam se autodeclarado negros para concorrer na modalidade de cotas raciais. As publicações foram apagadas dias depois e, segundo uma publicação de um dos perfis, os dados foram todos encaminhados para a reitoria da UESC. Ainda não há nenhuma manifestação por parte da instituição e uma petição online chegou a ser amplamente divulgada, buscando a abertura de um inquérito administrativo para apurar as denúncias. Vários integrantes de Centros e Diretórios Acadêmicos utilizaram as redes sociais para cobrar um posicionamento por parte da reitoria da universidade.

Por meio de nota, um dos centros acadêmicos que se manifestou publicamente foi o de Enfermagem. Na publicação (confira abaixo, na íntegra), os integrantes afirmam categoricamente que “a cada fraude de um branco no ingresso à universidade por meio das cotas, É A VAGA DE UM PRETO, INDÍGENA E QUILOMBOLA QUE ESTÁ SENDO ROUBADA!”.

Confira aqui a nota, na íntegra, publicada pelo Centro Acadêmico de Enfermagem Leonardo Pinheiro.

Informações do Ilhéus 24h

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