Se o Brasil fosse tão solidário quanto se anuncia nas redes sociais, não viveríamos a nossa permanente tragédia da pobreza, da miséria, da desigualdade social.
É grande a quantidade de comentários, sempre agredindo alguém, mas em defesa dos “pobres que precisam trabalhar para comprar o pão”, que chegam diariamente a este blog, tendo o destino que merecem.
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O que identifica esses comentários?
Eles estão sempre associados ao desdém com a pandemia, ao negacionismo que persiste em uma parcela da sociedade brasileira (25%? 30%), coincidindo com o discurso oficial do Palácio do Planalto.
(“Coronavírus é coisa pra homem!”)
Volto a repetir: esses brasileiros que não têm condições objetivas de permanecer em casa porque precisam buscar o pão de cada dia – uma realidade tão nossa – devem ser amparados materialmente e com urgência pelo Estado.
Quanto aos solidários e empáticos de ocasião, que eles manifestem o seu repúdio a quem debocha da morte de milhares de brasileiros, aos que lhe negam a sua manifestação sincera de dor e fraternidade.
Que lutem, os altruístas e indignados de agora, com o mesmo empenho para corrigir as distorções históricas que criaram tantas desigualdades quando a pandemia chegar.
Pátria é isso.
Editorial do Ricardo Mota
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.