O vice-líder do governo da Bahia na Assembleia Legislativa, deputado Robinson Almeida (PT), acusou o presidente Jair Bolsonaro de dar um calote no Estado, estimado pelo parlamentar em R$ 500 milhões.

O petista usou a tribuna da Casa Legislativa na sessão desta quarta-feira (5) para registrar a denúncia e apontar o não credenciamento ao Sistema Único de Saúde (SUS), pelo Ministério da Saúde, dos Hospitais Regionais da Chapada, em Seabra, e da Costa do Cacau, em Ilhéus, o que impede que as unidades recebam recursos da União.

“A Bahia está sendo perseguida pelo governo Bolsonaro. Jair Bolsonaro mantém uma retaliação implacável contra nossa Estado e dá um calote de R$ 500 milhões. Ele não paga o que deveria ser a parte do governo federal nas obras do metrô, concluídas e em funcionamento, na nossa capital. Bolsonaro não passa a contrapartida dos corredores de vias estruturantes, as chamadas linhas vermelha e azul, já executadas pelo governo do Estado em grande proporção, ligando a orla atlântica de Salvador ao Subúrbio Ferroviário”, discursou o parlamentar.

“O governo federal retalia a Bahia ao deixar de credenciar os nossos hospitais no Sistema Único de Saúde. Os hospitais da Chapada e da Costa do Cacau, inaugurados já há algum tempo, não recebem um mísero centavo do Sistema Único de Saúde por orientação política do governo Bolsonaro. É inadmissível, é inaceitável essa perseguição contra os baianos”, prosseguiu Robinson Almeida, ressaltando que os hospitais citados, as policlínicas em funcionamento e as obras de infraestrutura só contam com recursos próprios do governo do Estado.

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