O evento, realizado pelo governo do Estado, reuniu 130 lideranças do seguimento. Imagem: Divulgação/ Secom/ Gov.Ba

Foi encerrado neste sábado (9) o 1º Encontro Indígena da Economia Solidária do Sul da Bahia, iniciado na quinta-feira (7), em Santa Cruz Cabrália. Com o objetivo de promover a troca de experiências em economia solidária desenvolvidas por comunidades, associações e cooperativas indígenas brasileiras, o evento reuniu 130 lideranças do seguimento. A realização teve a assinatura do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), em parceria com a Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá (FINPAT).

O superintendente de Economia Solidária e Cooperativismo da SETRE, Milton Barbosa, falou sobre a importância da realização do evento. “Além da troca de experiências, o encontro estimulou a formação de novas iniciativas de trabalho coletivo”.

A roda de conversa “Mulheres indígenas e a economia solidária” abriu o encontro, com a apresentação do trabalho desenvolvido pela comunidade Pataxó, através do Projeto Mulheres em Ação, além de experiências com outras povos indígenas do Brasil, representados por Letícia Aywanawá, Shãtsi Piyâko e Silvana Shanenawá.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia possui a maior população indígena do Nordeste e assume a terceira posição no ranking nacional. O Estado conta com 143 comunidades distribuídas em 33 municípios, com 22 etnias reconhecidas. A Comunidade Pataxó é considerada a mais populosa, com 11.942 (21,0% do total).

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