
Um novo golpe no WhatsApp que promete liberar o 13º salário do Bolsa Família foi detectado na última semana pela dfndr lab, laboratório da PSafe especializado em segurança digital. A corrente falsa tem como objetivo roubar dados pessoais e instalar aplicativos maliciosos em celulares de beneficiários do programa social. A fraude já atingiu pelo menos 180 mil pessoas, que receberam, acessaram ou compartilharam o link malicioso em um período de sete dias. Segundo a PSafe, a página do golpe — que solicita dados pessoais como nome completo e endereço — registra ao menos mil novos acessos a cada hora.
A mensagem que acompanha a página fraudulenta anuncia que o governo requer os dados pessoais de beneficiários do Bolsa Família para que recebam o 13º salário.
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O texto é seguido por um link que redireciona o usuário a uma página com uma breve pesquisa. Nela, a vítima deve fornecer os dados pessoais, como nome completo, cidade, estado e número de residentes. Além disso, o portal fraudulento indica que compartilhe a URL com seus contatos do WhatsApp, o que seria necessário para obtenção do suposto benefício.
O site também induz ao usuário a dar permissão para receber futuras notificações, que, naturalmente, têm por objetivo propagar mais golpes. No final, a vítima ainda é redirecionada a páginas fraudulentas para baixar apps infectados com malware.
O uso do Bolsa Família para espalhar golpe não é novidade. Em abril do ano passado, uma corrente similar que prometia dinheiro para participantes do programa afetou 600 mil pessoas em apenas 24 horas.
“A vantagem de solicitar permissão para enviar novos golpes é que o hacker passa a ter um canal direto de comunicação com vítima. A mensagem do cibercriminoso aparecerá diretamente na tela de notificações do celular, bastando um toque para a vítima abrir o ataque”, explica o diretor do dfndr lab, Emilio Simoni.
Para se prevenir de golpes no WhatsApp, é essencial estar atento às mensagens. Promessas de benefícios, erros ortográficos e gramaticais, pedido para clicar em links externos e exigência de compartilhamento para mais contatos são sempre indicadores de fraude.
O próprio rótulo de “Encaminhada”, introduzido pelo app no ano passado, pode servir de alerta para esse tipo de cilada. O especialista da dfndr lab também orienta checar se o link é verdadeiro ou não, além de ter instalado no celular um antivírus que detecte phishing em aplicativos de mensagem e redes sociais.
Informações do Simões Filho ON

Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.