Foi iniciada nesta sexta-feira(28) pela Petrobras a sua nova tentativa de se desfazer de unidades de refino espalhadas pelo país. Estão sendo ofertadas as refinarias: Refinaria Abreu e Lima(Rnest), em Pernambuco; Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia; Refinaria Presidente Getúlio Vargas(Repar), no Paraná; e Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. Juntas, elas foram responsáveis por 8,2% da capacidade de produção de derivados no Brasil em 2018.

No portal da empresa os leitores puderam acompanhar teasers  com detalhes de cada uma das unidades que foram colocadas à venda. No caso da Rnest, além da refinaria, a Petrobrás está negociando 101 km de oleodutos. Essas linhas ligam a refinaria ao terminal de Suape, que também está incluso no pacote. A situação é parecida com a oferta da baiana RLAM. A refinaria está sendo vendida juntamente com uma rede de 669 km de oleodutos e 4 terminais (Candeias, Itabuna, Jequié e Madre de Deus).

Na região Sul do país, os desinvestimentos da Petrobrás também são volumosos. Na Repar, a empresa está se desfazendo, além da refinaria, de uma rede de 476 km de oleodutos e 5 terminais (Paranaguá, São Francisco do Sul, Guaramirim, Itajaí e Biguaçu). Por fim, os desinvestimentos incluem ainda a gaúcha Refap, com 260 km de dutos e 2 terminais (Niterói e Tramandaí).

Poderão entrar na briga pelos ativos as empresas de óleo e gás com receita anual, em 2018, acima de US$ 3 bilhões que possuem e operem ativos de produção, refino, transporte, logística, comércio, trading ou distribuição de petróleo e/ou seus derivados. O processo também estará aberto a investidores ou grupos econômicos com pelo menos US$ 1 bilhão em ativos sob gestão ou controle.

De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a produção de derivados, em 2018, das quatro unidades de refino da Petrobrás que estão à venda foi de cerca de 212,6 milhões de barris de petróleo equivalente (bep), o que corresponde a aproximadamente 8,2% da capacidade nacional.

“Os desinvestimentos em refino estão alinhados à otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os nossos acionistas”, justificou a estatal.

Informações do OPetroleo

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