Na minha infância brinquei muito de Dança das Cadeiras, uma brincadeira que estimulava a concentração e a competitividade daqueles que almejavam sentar na bendita cadeira e quase sempre eu conseguia vencer, quando não, dava um jeito de ganhar, coisas de criança (risos).
Depois de um resultado inesperado e conturbado percebemos diversas articulações visando o inegável, estamos discutindo 2020? Sim, estamos, até porque entendo que a política é uma engrenagem que não para nunca, e toda hora pode ser envolvida e discutida por todos a sua volta. Diferente do que muitos pensam, os diversos “derrotados” estão tentando chegar longe unindo o útil ao agradável. A eleição de 2018 foi um aquecimento para o que está por vir, e não será pouca coisa caro leitor (a), saberemos quem é quem no jogo político e até que ponto podemos achar que aquele determinado candidato será vitorioso ou não.
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A eleição que acabou mostrou aos políticos que gostam de afirmar que são “fortes”, que o modo antigo de campanha não funciona, a compra de votos não foi a mola percursora dos dividendos que proporcionaram ao novato Delegado Alessandro Vieira a eleição disparada de Senador, garantindo ao mesmo uma votação surpreendente e surreal, nunca tinha visto algo parecido em resultados eleitorais, digo em candidatos em primeira eleição. Foi algo inédito!
A chamada cláusula de barreira deve enquadrar aquelas legendas que no passado eram destaques e hoje podem se resumir a pó, falo do PCdoB, do novato Rede Sustentabilidade e de outros nanicos que não conseguiram eleger um quantitativo que ultrapassasse a cláusula de barreira. Pena? Nenhuma, está mais do que na hora de uma reforma política profunda e que extingue partidos que são tidos como “legendas de aluguéis”, isso precisa acabar, e a tão temida cláusula de barreira vai proporcionar a fusão de legendas ou até mesmo a extinção. O nosso país não precisa de muitos partidos, precisa de políticos comprometidos com a população brasileira, digo mais, o povo está de olho, outrora antigos políticos eram tidos como vitoriosos, gladiadores do poder, mas, o resultado mostrou o contrário. Com a derrota da Ex-Deputada Ângela Sousa (PSD), o governo municipal de Marão (PSD), não pode mais errar.
O PP ilheense que vem acostado com PRB, PR, e a turma da “velha política”, teve políticos presos, e tem um que não tem data pra sair da cadeia.
O PSL de Ilhéus não decola, por conta dos “egos”.
PT está com o vermelho “desbotado”.
Bebeto (PSB) desapareceu, dizem que está em algum gabinete, ou na porta do gabinete.
O DEM diz que vai buscar ganhar em municípios “chaves”, todavia não tem nome.
O Valderico (PATRIOTAS) “Limão” está lá por cima, mas deveria espantar os abutres. De uma coisa eu sei, os Vereadores com mandatos, querem cargos, desagradar agora, é ganhar lá na frente.
Eu estou esquecendo de alguém? Se estou, o povo nem lembra!
Nada que um bom copo de água não resolva o engasgo que alguns vem sentido logo após o resultado das eleições. Isso é só o começo meus caros, o começo de uma grande mudança que está por vir. Chegou o momento do basta ao “Corruptos”!

Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.