Segundo Renan Bandeira da Suno Resort, a possível saída da Avianca do mercado pode elevar os preços das passagem aéreas nos aeroportos nacionais. Isso porque ao menos 18 das principais rotas operadas pela companhia passarão a ter apenas uma opção de voo direto. Além do reflexo imediato do aumento nos preços das passagens, os passageiros ainda terão de usar um voo com escala e conexão, que levam mais tempo de viagem, enquanto a Avianca disponibilizava um voo direto.
O aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e o de Guarulhos, são os que possuem as partidas mais afetadas. No Rio de janeiro saem rotas para Brasília, Salvador e São Paulo (Congonhas). Em Guarulhos, partem aviões para Belém, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Campo Grande, Foz do Iguaçu e Navegantes. Além disso, rotas de Recife para Petrolina e Salvador e Salvador para Ilhéus também serão afetadas.
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De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), um bilhete de uma rota com uma única companhia para uma viagem de mil quilômetros chega a custar 47% mais do que o valor cobrado em rotas operadas por três empresas. Crise da Avianca A Avianca já cancelou a maioria de seus voos desde a metade do mês de abril. A companhia aérea vem perdendo suas aeronaves na Justiça para as empresas de ‘leasing’ devido a inadimplência.
Com a redução de sua frota aérea que possuía mais de 40 aviões em 2018 e agora são apenas seis, não foi possível operar todos os voos, fazendo com que muitos fossem cancelados. Além disso, a greve dos comissários de bordo e pilotos, que reivindicam o pagamento de salários e benefícios atrasados, fizeram com que a empresa trabalhasse com apenas 60% de sua capacidade, aumentando o número de voos cancelados.
Na última sexta-feira (17), durante a greve 31 dos 42 voos da empresa foram cancelados. Deles, 24 foram por conta da paralisação e outros sete devido ao mau tempo. Funcionários param Pilotos e comissários fizeram uma paralisação na sexta-feira nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).
A greve dos funcionários da Avianca reivindica o pagamento de salários atrasados.
Além disso, eles também pedem a cobertura dos gastos com alimentação e transporte durante o trabalho. No entanto, foi determinado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) que ao menos 60% dos pilotos e comissários da companhia aérea mantivessem a operação durante a greve. Mas a Avianca não pagou os salários e os benefícios de seus funcionários até a última sexta-feira como havia se comprometido. De acordo com comunicado da Avianca, enviado na noite da última sexta aos seus funcionários, a empresa está “em busca de alternativas” para quitar os valores, mas não estipula data para que isso aconteça.
No último domingo (19), os tripulantes da Avianca informaram que a greve foi suspensa. A decisão foi tomada em uma assembleia e tem validade até que uma nova seja realizada.
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.