O concurso PF, aberto no ano passado, resultará em 1.200 chamadas de aprovados, sendo 600 em 2019 e 600 no início de 2020. A confirmação foi dada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, nesta quarta-feira, 8.
“Já há concordância do presidente da República que nós aproveitemos esse mesmo concurso para chamar 600 este ano e mais 600 no início do próximo ano. Embora exista problema fiscal, é possível focalizar alguns recursos nessas políticas importantes”, informou o ministro.
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As declarações de Moro foram dadas na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, na Câmara dos Deputados, em Brasília. “A PF merece atenção, dado os trabalhos que vêm sendo feitos no âmbito da investigação desses crimes mais complexos, crime organizado e corrupção”, completou.
Os concorrentes da PF aguardavam mil chamadas, conforme informado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzony, em abril, e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro.
Todavia, o quantitativo é maior, como confirmado por Sergio Moro. A distribuição das 1.200 vagas pelos cargos ainda não foi revelada.
Com o anúncio, o governo convocará mais de 100% do que o quantitativo de vagas imediatas do concurso. Segundo integrantes do governo, a convocação dos 1.200 policiais já foi assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e está no ministério da Economia para análise do orçamento.
Cabe ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ou ao secretário de Desburocratização, Paulo Uebel, dar andamento à autorização, que deverá sair no Diário Oficial da União.
O concurso da PF foi aberto no ano passado para 500 vagas. Dessas, 180 eram para agente (nível superior em qualquer área e R$12.441,26), 150 para delegado (graduados em Direito e R$23.130,48), 80 para escrivão (nível superior em qualquer área e R$12.441,26), 60 para perito (graduados em áreas específicas e R$23.130,48) e 30 para papiloscopista (nível superior em qualquer área e R$12.441,26).
Novo concurso PF pode entrar na pauta do governo
O ministro da Justiça e Segurança Pública mostrou-se preocupado com o déficit de pessoal na PF, na PRF e no Depen, destacando, porém, a situação da Polícia Federal. A corporação é considerada por Moro estratégica no combate à corrupção no país.
“Temos aí um problema de efetivo da Polícia Federal, que estamos tentando minorar com o concurso em andamento e o chamamento de excedentes da Polícia Federal”, afirmou o titular da pasta de Segurança.
Embora Moro tenha se referido apenas ao concurso em andamento da corporação, as preocupações com a necessidade de pessoal mostram que uma nova seleção não deve demorar para entrar na pauta do governo.
Isso porque a convocação de 1.200 policiais federais não chega nem perto da atual necessidade. Dados da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) mostram que hoje o déficit é de 4.330 servidores. Desse total, a maior carência é no cargo de agente, carreira que tem maior demanda.
Confira abaixo o número de cargos vagos e a quantidade de vagas do último concurso:

Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.