O número de pessoas com o nome sujo ou com dívidas em atraso alcançou 63 milhões em março segundo dados da Serasa Experian divulgados nesta quarta-feira (24). É o maior patamar desde o início da série histórica, iniciada em 2016. Com isso, 40,3% da população adulta está inadimplente no Brasil.

Na comparação com março do ano passado, cerca de 2 milhões de pessoas entraram para a inadimplência, um aumento de 3,2%. Já em relação a fevereiro, houve uma alta de 1,2%.

Em nota, o economista da Serasa Luiz Rabi afirmou que o aumento do desemprego e o repique da inflação nos primeiros meses do ano resultaram em perdas da renda do consumidor, que impacta diretamente na inadimplência.

“Também a concentração de compromissos financeiros típicos de início de ano (IPTU, IPVA, material escolar etc.) pressionaram o orçamento da população”, lembrou o economista.

Inadimplência dos idosos tem a maior alta
 
Por faixa etária, a inadimplência foi maior nas pessoas de 36 a 40 anos (48,5% delas estão inadimplentes), mas os idosos (com mais de 61 anos) tiveram a maior alta, de 1,9 ponto percentual, na comparação com o mesmo mês do ano anterior: 38,8% deles estavam inadimplentes em março.

Já as faixas de 26 a 35 anos e de 31 a 35 anos tiveram ligeira queda na mesma relação, informou G1.

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