Com o objetivo de promover a restauração florestal na região sul da Bahia, o Governo do Estado, por intermédio da Diretoria de Unidades de Conservação da Bahia (Diruc), Núcleo de Restauração e os gestores de Unidades de Conservação (UC), reuniu em Ilhéus os principais articuladores do setor municipal para identificar áreas degradadas nas unidades APA Lagoa Encantada, Rio Almada e Parque Estadual Ponta da Tulha. Em seguida, foram a campo para reconhecimento e inclusão das áreas no projeto de restauração.
Segundo a Diruc, essa atividade é oriunda da condicionante que autoriza a supressão de vegetação no Bioma Mata Atlântica, realizada pelo Governo Federal. A superintendente municipal do Meio Ambiente, Joélia Sampaio, salienta que esse foi um passo importante no avanço das estratégias. “Dependendo do grau em que essas áreas foram afetadas, é possível empregar diversas técnicas de recuperação que possibilitam sua regeneração. Na Bacia do Iguape, são cerca de 170 hectares a serem recuperados. Com o cumprimento da condicionante, existe a possibilidade de recuperar cem desses hectares”, informa Joélia.
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Bacia Hidrográfica do Iguape – Localizada na zona norte de Ilhéus, esta bacia é responsável pelo abastecimento de água de quase 70 por cento da população. Estudos apontam que o uso irregular da água, crescimento urbano desordenado e a construção de barragens sem as devidas autorizações são os principais agravantes. Em julho último, o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema) aprovou, por unanimidade, o projeto de recuperação da bacia.
Conforme a Superintendência do Meio Ambiente, o município de Ilhéus encaminhará, até meados de fevereiro, um levantamento detalhado das áreas degradadas. O Projeto de Restauração abrange os municípios de Almadina, Ilhéus, Uruçuca e Itacaré, contemplando as UCs, APA Itacaré/Serra Grande e o Parque Estadual Serra do Conduru.
Degradação e recuperação – As áreas degradadas são aquelas que contam com ecossistemas danificados, transformados ou inteiramente destruídos pela ação humana. O dever de recuperá-las está previsto na Constituição Federal. A recuperação de uma área degradada tem por objetivo permitir que o espaço danificado volte a contar com recursos bióticos e abióticos suficientes para manter o equilíbrio.
Participaram do encontro a coordenadora Amanda Silva e os analistas Agatha Barreto e Pedro Cardoso. Também, o gestor do Parque Estadual da Ponta da Tulha, André Nascimento; a gestora da APA Itacaré-Serra Grande, Érica Campos, além do representante da empresa de Conservação e Sustentabilidade – Florar, Volney Fernandes.
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.
Parabéns pela inciativa. Este projeto é de suma importância para a região. O estado de degradação dessas áreas de preservação é assustador e preocupante.
Espero q este projeto não fique apenas no papel como o caso da revitalização do Rio Cachoeira.