É verdade que no segundo ano Marão fez mais ou menos o dever de casa, a tal e proclamada governabilidade.
Mas, as demandas da população são de um tamanho brutal, principalmente, para quem mira como prioridade fazer um projeto para os morros, atrativos turísticos, implantação de um Hospital na Zona Sul, entre outros, tal qual, tirar Ilhéus da condição de maior devedor trabalhista do país, sendo este que atrapalha administração, por conta dos diversos sequestros que a Prefeitura vem tendo durante seu governo, tudo isso culpa de governos anteriores.
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Olhando pelo retrovisor, conclui que o Pacote (de “maldades”) que retiraria vantagens dos servidores, foi postergado, mas é essencial para que Ilhéus chegue a um momento com “alguma tranquilidade” nas suas contas públicas, uma vez que, a arrecadação desabou, é melhorar o modo de arrecadação e fazer uma gestão gerencial, gerindo recursos e pessoas aptas para o cargo, neste aspecto ele falhou.
Por outro lado, os servidores municipais não tem o que reclamar, os aumentos no vale alimentação e salarial, bem como, o pagamento de todos os salários e 13º que estão em dia.
O problema é o 1/3 de férias, que pelo menos na saúde parou no mês de novembro ou outubro, não me recordo. Para 2019, o governo deve ser melhor que 2017 e 2018, tendo em vista que falta ainda muita coisa a ser melhorada na cidade.
Sem contar a quantidade de buracos que ainda está na cidade.
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.
Vou discordar plenamente da avaliação exposta na matéria. O prefeito não fez em parte alguma do governo o “dever de casa”. Continua sendo uma gestão sem planejamento, com um Orçamento fictício, incapaz de retirar gestores que nomeou e se mostram inoperantes, além de ter uma Procuradoria (responsável pelos envios de Projetos de Leis ao Legislativo) que vive a tropeçar nas próprias pernas. Quando não envia um Projeto com vícios de inconstitucionalidade, envia faltando parte obrigatórias, a exemplo do PLO 081/2018 que chegou ao Legislativo faltando o QDD.
A Seduc vai mal, escolas caindo telhados e que fecharão salas em 2019, vide IME e Heitor Dias, e ainda há aquelas que sequer o Prefeito consegue inaugurar, em função das irregularidades na reforma, a exemplo da Creche Municipal Dom Eduardo, onde as Diretoras não aceitaram assinar o recebimento da obra como “pronta” devido a irregularidades não corrigidas até o presente momento.
Na Saúde, Dr. Mário não fez valer o slogan de campanha eleitoral “cuida de mim” e segue sem um planejamento de reestruturação da Atenção Básica, tentando suprir suas falhas com contratos emergenciais com o setor privado.
Na mobilidade urbana, nem o asfalto do convênio com o Governo da Bahia o Prefeito conseguiu executar plenamente.
A falta de capacidade de comando e articulação política do Governo Municipal é aterrorizante. Um parente na SERIN -Secretaria de Relações Institucionais que não se relaciona com nenhum órgão, nem mesmo internamente. Trocas se Secretários de Governo que não ajudam na governança. O Prefeito ao tentar eleger seu representante para a Presidência da Câmara, presenciou uma grosseira “paixão de cristo”, viu seu candidato ser traído, o judas que articulou a traição é tbm do seu partido, e, por fim; ele bancou de pôncio, apenas lavou as mãos.
Com todo o caos no transporte coletivo municipal, com as empresas declarando valor a menor do ISS e descumprindo Cláusulas Contratuais que devem ser aplicadas multas (que o prefeito se omite em aplicar e fazer cumprir o contrato), com uma população de usuários 100% insatisfeita com o serviço, o Prefeito determina aos seus representantes no COMUTRAM que votem a favor do Parecer para que ele conceda o reajuste tarifário. Pior, mais que conceder o reajuste, o prefeito reconhece que o percentual é exdruchulo e o faz como antecipação de receita, determinando que após 6 meses com a receita antecipada, coloque alguns ônibus novos nas linhas.
Ilhéus segue sem um plano de expansão e desenvolvimento econômico, vivendo da expectativa do Complexo Porto Sul e da esperança que as moageiras de cacau nunca desativem suas unidades no município. Cadê o “se saiu mais ou menos” ? Nào é uma questão de ver pela metade cheia ou vazia do copo, é ver o copo!