Com uma oferta de leitos 15% superior a registrada na temporada 2017/2018, foi dada na segunda-feira a largada do período de cruzeiros na costa brasileira. Ao todo serão sete transatlânticos vão oferecer, juntos, 500 mil leitos em 133 roteiros com 585 escalas pela costa brasileira ao longo de quatro meses, até 14 de abril do próximo ano.

Para o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, a retomada do crescimento no segmento mostra o grande potencial de mercado dos cruzeiros marítimos no País.

“O segmento está criando ferramentas para voltar a ocupar o espaço que já teve no mercado. A atividade é prioridade estratégica da economia turística, pois sabemos que cada passageiro de um grande navio chega a gastar R$ 515 por dia nas escalas.

É um consumidor de turismo que estamos recuperando”, analisa Lummertz.Nesta temporada, os navios MSC Seaview, MSC Poesia, MSC Fantasia e MSC Orchestra, Costa Favolosa, Costa Fascinosa e Pullman Sovereign oferecem roteiros diferentes, o que deve criar 30 mil postos de trabalho. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil), Marco Ferraz, o aumento vai refletir em todos os indicadores: na temporada passada, foram criados 27 mil empregos, com impacto econômico estimado em R$ 1,8 bilhão. “Já a temporada atual poderá ter impacto superior a R$ 2 bilhões na economia brasileira, considerando a alta no total de cruzeiristas embarcados.

”Entre as cidades que vão receber os cruzeiristas estão Rio de Janeiro, Santos, Búzios, Salvador, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Balneário Camboriú, Portobelo, Cabo Frio, Recife, Angra dos Reis, Maceió, Ubatuba e Fortaleza. E, segundo Ferraz, o efeito econômico é altamente positivo direta e indiretamente nos municípios. “Algumas dessas paradas coincidem com o Réveillon e o Carnaval de Salvador e do Rio de Janeiro”, completa. Segundo Lummertz o turismo náutico é prioridade do governo e até 2017 a Pasta repassou R$ 261 milhões em recursos para ações que beneficiam orlas marítimas e fluviais e serviços relacionados ao turismo nessas regiões. “São projetos de construção e reforma de portos, píeres, marinas, cais, atracadouros, urbanização de áreas portuárias e outras intervenções”.

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