
A Secretaria Municipal da Indústria e Comércio (SEDIC) informa que o serviço de fiscalização sanitária será mantido na Central de Abastecimento do Malhado, em Ilhéus, local onde funciona a maior feira livre da cidade, com a participação de centenas de feirantes e comerciantes. O secretário Paulo Sérgio Santos explica que a ação fiscalizadora é feita uma vez por semana, com a finalidade de conscientizar aos vendedores com relação à manipulação dos alimentos e melhorar a qualidade do serviço prestado aos consumidores.
Conforme o secretário, a recente ação de fiscais, gerou incompreensão em relação à necessidade do serviço. “Há algum tempo realizamos o trabalho de conscientização, sempre alertando aos feirantes, inclusive com diversas notificações, de que os alimentos não podem ser comercializados no chão”, alerta.
A coordenadora da Divisão de Vigilância da Secretaria de Saúde, Geovana Carolino, reforça a necessidade desse serviço, que obedece a algumas etapas. “Primeiro, nossa ação tem de ser forma educativa, conscientizando esses feirantes de como manipular os alimentos de forma correta. Os fiscais irão às barracas para conscientizar e orientar. Caso necessário, estipulam um prazo para que se adequem às normas que a Vigilância Sanitária preconiza, entretanto, caso isso não ocorra, é possível que haja a remoção dos alimentos”, salienta.
Higiene e saúde – A coordenadora explica que “os alimentos devem ser expostos na feira de maneira qualificada, independente de qual seja o produto, peixe ou alimentos crus. Nos deparamos com muitos produtos indevidamente expostos e isso implica em diversas situações como a questão da higiene e da saúde, por causa do risco de contaminação. Temos aí a leptospirose, contaminação através da urina de ratos que é o que mais fica explicito no solo. E a feira é um ambiente aberto, recebe um volume de chuva; alimentos ficam expostos no chão, sem lonas, sem elevação do piso”, adverte Geovana Carolino.
O vice-presidente da Associação dos Feirantes de Ilhéus, José Carlos, comenta que esse problema de mercadorias no chão tem sido discutido na Central. Para ele, existem erros da Prefeitura e dos feirantes. “É preciso a participação dos feirantes e as melhorias por parte do município. A associação tem o poder de ajudar administrar a feira de ajudar. O problema é quando chamo os feirantes para uma reunião com prefeito, a maioria diz que não tem tempo e, infelizmente, sozinho não posso fazer nada; para fazer alguma coisa tem de se fazer junto”, conclama.
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), graduando em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.