De fato, é impossível existir perda ‘zero’ de água. A Embasa diz isso e os especialistas ouvidos também, países europeus que estão na melhor situação, porém, ficam próximos disso, com números que não chegam aos dois dígitos. No entanto, através da assessoria, a Embasa explica que as perdas são a diferença entre os volumes contabilizados na entrada e na saída dos sistemas de água.

Em Ilhéus não é diferente, perdas são inerentes aos sistemas de abastecimento, ou seja, por melhor que seja a condição da infraestrutura e por mais eficiente que sejam a operação e a manutenção, não existe perda zero. 

E isso acontece justamente porque há dois tipos de perda: as chamadas reais, os problemas na tubulação e nos reservatórios, e as aparentes, que são devido às fraudes cometidas pelas próprias pessoas, como ligações clandestinas. Também há outro tipo de problema, caminhões de grande porte passam por vias que a estrutura asfáltica é frágil, e destroem a tubulação que já é antiga.

Um desperdício de água causa grande prejuízo financeiro as empresas que distribuem água, tendo em vista que há gastos com substâncias químicas para a limpeza da água. 

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