O resultado final da prova objetiva do concurso da Polícia Civil do Estado da Bahia já pode ser consultado (veja aqui), e foi divulgado no caderno especial do diário oficial do estado da Bahia de sábado (07). O certame contou com provas no dia 22 de abril para 37.676 candidatos. De acordo com a organizadora, a Fundação VUNESP, o concurso registrou 48.120 inscritos. A abstenção foi de quase 22%.

De acordo com o edital publicado, são oferecidas 1.000 vagas nos cargos de Delegado de Polícia (82), Investigador de Polícia (880) e Escrivão de Polícia (38).

Denúncias

O Ministério Público do Estado da Bahia recomendou a suspensão do concurso público da Polícia Civil da Bahia (Concurso PC BA 2018) até que sejam “suficientemente apuradas e esclarecidas” as supostas irregularidades apontadas no certame. A recomendação, de autoria das promotoras de Justiça Heliete Viana e Rita Tourinho, foi encaminhada no dia 21 de maio, ao secretário de Administração do Estado da Bahia, Edelvino da Silva Góes Filho, e ao diretor-presidente da Fundação Vunesp, banca organizadora do concurso.

Em nota divulgada no dia 22 de maio, o MP disse que foram protocoladas no MP diversas notícias de supostas irregularidades ocorridas durante a aplicação das provas da primeira e segunda etapas do concurso, tais como:

I) o uso de aparelho celular para fotografar o momento de aplicação da prova;

II) ausência de identificação formal dos candidatos;

III) retirada do gabarito antes do término do tempo estabelecido para a realização da prova; e

IV) deficiências na fiscalização e descumprimento da proibição de o candidato levar consigo o caderno de prova após a finalização do tempo regular.

As promotoras de Justiça afirmam que as irregularidades apontadas foram noticiadas com cópias de fotografias de candidatos com aparelhos celulares no momento da realização da prova, reproduções de conversas realizadas entre candidatos via aplicativo de telefones celulares e registros nas redes sociais online. Para Heliete Viana e Rita Tourinho, as “provas colhidas, quando confrontadas com informações prestadas por autores das notícias de fato, apontam para a ocorrência de graves falhas na atuação da equipe de aplicação das provas, em diversos locais que sediaram a primeira e segunda etapas do concurso público”.

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