O estranhamento sobre as decisões em torno da prisão de Lula é fruto da alienação do brasileiro – todos nós – sobre o que é o Judiciário brasileiro.

Objetivamente: é uma bagunça sem controle, imprevisível, seguindo o caminho do improvável e da magia.

Nada mais parecido com uma roleta, ainda que seja mais previsível o jogo que faz a fortuna e a miséria em jogatinas pelo mundo afora. É uma barafunda geral, que não tem data para acabar.

Não há de se dizer que o desembargador que mandou soltar Lula estava errado. Tampouco, o que determinou a prisão dele. Há de se ressaltar, sim, a convicção do juiz Bridoye, insuperável personagem de Rabelais, pouco conhecido entre os colegas dele, embora tão replicado – o que vale é a sorte ou a falta dela.

Quem estava certo nessa história?

Se o Brasil tem um deputado presidiário, por que não poder ter um presidenciável na mesma condição?

RICARDO MOTA DO TNH

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