Coordenador da Polícia Civil em Ilhéus, o delegado Evy Paternostro, responsável pela investigação do crime de sabotagem cometido contra a usina asfáltica do município, disse hoje (5) que, para os investigadores, está clara que foi uma ação executada por criminosos com o único objetivo de danificar o patrimônio público. De acordo com o delegado, a polícia já iniciou a investigação e trabalha no sentido de identificar a autoria. O inquérito policial tem um prazo de 30 dias para ser concluído, mas é possível ser prorrogado caso a polícia não chegue, neste prazo inicial, aos criminosos.
No próximo dia 14, o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (Seintra), Átila Dócio, será interrogado pelo delegado para explicar as condições em que foram encontrados os equipamentos da usina. “Cabos de alimentação e controle, caríssimos, foram cortados e não foram levados, situação que caracteriza elementos de sabotagem”, adiantou Átila. “Lamentamos profundamente o ocorrido, sobretudo porque a grande prejudicada com este atraso é a população de Ilhéus, que aguardava o início da produção da usina para recuperação de várias vias públicas da cidade”, assegurou.
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Na saúde – O delegado Paternostro também apura o arrombamento da sede da secretaria municipal de Saúde, ocorrida dias depois à sabotagem da usina. “O fato está sendo apurado como furto qualificado, já que houve arrombamento através de rompimento de obstáculos”, disse o delegado. Nesta fase, a polícia trabalha na coleta de vestígios e de como procedeu o crime e a apuração do inquérito, que vão determinar quais os bens subtraídos do imóvel.
Acompanhamento – A Procuradoria Jurídica do Município acompanha toda a investigação. O advogado Plínio Torres destaca que todas as linhas de atuação estão sendo consideradas pela polícia. Ele observa que objetos de valor e até computadores novos em caixas remexidas não foram levados da secretaria de Saúde. “Roubaram apenas um computador estratégico, com informações importantes, e documentos foram revistados”, informou.
Já o procurador Mozart Aragão, disse que a Procuradoria Jurídica agiu de imediato, logo que foi informada das ações criminosas. “Não descartamos que o governo esteja sendo alvo de sabotagem e de crime político, com o intuito de prejudicar a administração municipal”, afirmou, acrescentando que, a fase é de aguardar novas informações da polícia para saber os caminhos jurídicos a ser seguidos pelo governo municipal.

Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), possui graduação incompleta em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como também graduação incompleta em Licenciatura Interdisciplinar pela (UFSB), é Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Fiscal do Sistema E-TCM, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA e estrategista em Geomarketing Eleitoral. DRT n. 0007376/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.