O governo federal e representantes de 12 estados assinaram nessa quarta-feira o Pacto de Combate à LGBTfobia, para enfrentar a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. No ano passado, o Disque 100 registrou, em todo o país, mais de 3 mil violações de direitos da população LGBT.

A ativista trans e coordenadora de Diversidade LGBT da Subsecretaria de Direitos Humanos do Distrito Federal, Paula Benett, destacou que, além das mortes violentas, essa parcela da população também sofre por não ter os direitos respeitados.

Entre os 12 estados que aderiram ao Pacto de Combate à LGBTfobia já nessa primeira fase, está Rondônia. A secretária de Assistência Social do estado, Cira Moura, lembrou que essa articulação começou há cinco anos, quando os movimentos LGBTs começaram a agir nacionalmente. Cira avaliou que a assinatura do pacto tira do papel essa articulação, mas disse que ainda falta definir alguns pontos da cooperação dos governos estaduais e federal. Um desses pontos é o orçamento, a origem do dinheiro.

O Grupo Gay da Bahia monitora, há quase 40 anos, os crimes motivados por LGBTfobia. No ano passado, o Brasil atingiu um triste recorde histórico: 445 pessoas foram mortas porque eram lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros. É uma vítima de LGBTfobia a cada 19 horas. O 17 de maio marca o Dia Internacional contra a Homofobia.

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