O uso inadequado de medicamentos lidera o ranking das causas de intoxicação, segundo um levantamento realizado pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) da Unicamp, em Campinas (SP). A ingestão de remédios corresponde por 33,62% das ocorrências registradas pela instituição. Em 2017, foram realizados 5.420 atendimentos no centro, sendo que 1.822 estavam relacionados ao consumo de medicamentos.
“A automedicação ainda é uma cultura muito resistente na nossa sociedade. O uso inadequado de medicamento pode acarretar sérios prejuízos para a saúde, inclusive acarretando a morte do paciente”, alerta Luiz Carlos Silveira Monteiro, presidente da ePharma, médico e conselheiro da Asap (Aliança para Saúde Ocupacional).
O especialista leva em consideração uma série de análises para prescrever um remédio para um paciente. “A interação com outros medicamentos, por exemplo, é fundamental para um diagnóstico preciso e a melhor indicação medicamentosa”, explica o médico. O uso inadequado de várias substâncias pode ainda dificultar o correto diagnóstico e aumentar o problema de saúde do paciente.
As crianças e os idosos são os mais prejudicados pelo uso incorreto de medicamentos. Vítimas de ingestão acidental, a garotada é mais suscetível de intoxicação, principalmente no período de férias. Já os idosos, podem se confundir com outros medicamentos. “Por isso, é preciso separar esses remédios em frascos que colaborem para a identificação pelo idoso. Colocar em recipientes de cores diferentes, por exemplo, facilita na hora da medicação”, orienta o presidente da ePharma.
Para Monteiro, as pessoas que dispõem de assistência farmacêutica, também conhecidas por PBM (Programa de Benefícios de Medicamentos), contam com uma proteção a mais na hora do uso de remédios: “Essas companhias contribuem para a redução da automedicação. Os pacientes atendidos por esses programas só podem consumir medicamentos indicados pelo médico”.
A ePharma
Referência em gerenciamento de benefícios farmacêuticos no Brasil desde 1999, a ePharma desenvolve soluções inovadoras para acesso e adesão a medicamentos oferecendo gestão e orientação especializada. Inovação, integração e cuidado em saúde são os pilares que sustentam a estratégia da companhia para atendimento aos seus clientes.
A ePharma está conectada a mais de 24 mil farmácias em mais de 2.700 municípios em todo o Brasil. São 28 milhões de usuários atendidos por ano em planos de medicamentos. A empresa realiza 6,5 mil procedimentos por mês em mais de 1,3 mil clínicas e laboratórios credenciados. Além disso, 40 mil pacientes são monitorados por mês em PSPs (Programas de Suporte a Pacientes) de diversas corporações. A empresa atende 200 clientes corporativos, 19 indústrias e 7 operadoras no país.
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), graduando em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.