O Uber está perdendo dinheiro bem mais rápido que outras empresas, em grande parte devido a um componente essencial para suas operações: os motoristas.

O Uber está claramente seguindo a velha estratégia “crescer primeiro, ganhar dinheiro mais tarde” do Vale do Silício, por isso é esperado que seus custos tenham aumentado à medida que suas operações se expandiram para novas cidades.

Em Ilhéus, 33 motoristas fizeram a seleção para ser motorista do Uber, todavia, devido a rigorosidade da empresa em solicitar vários documentos que demonstre a idoneidade dos inscritos, sobraram apenas 5 motoristas que circulam pela cidade. 

O Uber vem tentando desesperadamente (e silenciosamente) mitigar suas perdas com os motoristas. Depois de baixar tarifas na América do Norte para atrair novos clientes, a empresa começou a tomar uma percentagem maior das corridas (até 30%). Foram instituídas garantias temporárias de salário por hora em algumas cidades, mas como o BuzzFeed relatou recentemente, eles ainda tomam cerca de um terço dos parcos rendimentos dos motoristas em vários locais dos EUA.

Logo, percebe-se que tal “novidade” não traz nenhum prejuízo para o transporte público, apenas contribui para uma população que sofre com um transporte de terrível qualidade e preço exorbitante. Ainda resta observar que os custos em manter carros autônomos (Alguns são alugados a baixo custo), combustível, manutenção, centrais de controle, eventuais processos jurídicos, o UBER contribui para sociedade mesmo alguém tomando prejuízo, no caso, o próprio UBER ou o motorista. Empresas de ônibus nunca perdem nessa história! 

Dados coletados no site do UBER e Gizmodo

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