
A atriz Maria Alice Vergueiro, de 82 anos, não virá mais para o 19° Festival Recife do Teatro Nacional em decorrência de problemas de saúde. Ela precisou ser internada e cancelou a participação no evento, cujas exibições têm início neste final de semana. A artista está no elenco da peça Why the horse?, que seria apresentada neste sábado (18) e domingo (19) no Teatro de Santa Isabel, na faica das 20h. A Prefeitura do Recife informou que está trabalhando para reorganizar a programação e deve divulgar qual espetáculo será colocado no lugar em breve.
O Festival Recife do Teatro Nacional vai até o próximo dia 26 de novembro com uma programação que ilustra a profundidade da crise na qual as artes cênicas locais estão mergulhadas. A iniciativa segue em processo de encolhimento, com um dia a menos do que no ano passado e 17 apresentações de grupos locais e nacionais, contra 24 de 2016. A maioria dos espetáculos é pernambucana, com 12 atrações. Os ingressos terão os preços mantidos: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Em Why the horse?, Vergueiro encena o próprio enterro junto com o Grupo Pândega (SP). A artista, uma das mais importantes do teatro brasileiro, reflete sobre a passagem do tempo, a iminência da morte e sobre o amor ao teatro. O domingo conta com as produções Luzia no caminho das águas, do Grupo Engenho de Teatro, no Compaz Governador Eduardo Campos (Avenida Aníbal Benévolo, s/n, Alto Santa Terezinha), Histórias por um fio, da Cia. Fiandeiros de Teatro (PE), às 16h, no Teatro Hermilo Borba Filho, e Terror e miséria no Terceiro Reich – O delator, com Germano Haiut e Stella Maris Saldanha, às 19h, no Teatro Apolo (Bairro do Recife).
Outro espetáculo paulistano que tem história singular é Lili Marlene, num musical, no qual o estilista, ator, dramaturgo e diretor Fause Haten costurou uma narrativa sobre Lili, neto de uma estrela de Hollywood dos anos 1930 que é rejeitado pela família. Este encerra o festival no dia 26, também no Teatro de Santa Isabel. O Teatro Popular de Ilhéus (BA) virá ao Recife com Os fuzis da Senhora Carrar e haverá mais dois grupos do Ceará: Bricoleiros, com Criaturas de papel e Pavilhão Magnólia, com Ogroleto.
Outros espetáculos que fazem parte da grade são Altíssimo, da TREMA! Plataforma de Teatro, Shakesfood, da Artes Cínicas com Objetos; Luzir é negro!, do Teatro de Fronteira, Um minuto pra dizer que te amo, do Grupo Matraca de Teatro, Histórias bordadas em mim, de Agrinez Melo, O suplício de Frei Caneca, de José Francisco Filho, Mucurana, o peixe, do Coletivo Construtores de Histórias, Dinamarca, do Grupo Magiluth e O peru do cão coxo, do Galpão das Artes de Limoeiro.
Informações do Diário de PE
Franklin Deluzio é graduado em Filosofia (UESC), graduando em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Especialista em Gestão Pública Municipal (UESC), Conselheiro de Saúde, Design Digital Júnior, Design Editorial Júnior, Servidor Municipal de Ilhéus/BA.
Áreas de interesse: Gestão e Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas, Plano Diretor, Administração de Recursos, Gestão Logística, Filosofia da Educação, Existencialismo, Ética e Discurso, Filosofia da Ciência, Meteorologia, Poder, Verdade e Sociedade em Foucault, Filosofia Jurídica e autores como Heidegger, Bauman, Habermas, Foucault, Derrida, Deleuze, Sofistas, Nietzsche, Sartre, Hannah Arendt, Freud, Carlos Roberto Gonçalves e Giovanni Reale.